Matéria produzida em parceria com a Joalheria D’Vie
Empresa integrante do maior conglomerado de luxo do mundo, o LVMH, a TAG Heuer começou a fabricar relógios há mais de 150 anos, quando o fundador, Edouard Heuer, um apaixonado pela precisão e obstinado pela medição do tempo, montou uma pequena oficina nas montanhas da Suíça. De lá pra cá, a marca fez uma trajetória que só soma atributos desejados: confiável, moderna, ousada. Da fábrica, saem alguns dos modelos mais icônicos do mundo e que estão nos pulsos de poderosos embaixadores como Cristiano Ronaldo, Tom Brady e David Guetta.
Menos apoiados na inacessibilidade que o luxo pode sugerir e mais na ideia de perenidade e qualidade, a marca tem uma forte e antiga ligação com o esporte, especialmente o automobilismo.
Recentemente, o Autavia, o mítico cronógrafo de pilotos dos anos 60, disputado pelos colecionadores, retornou em edição limitada ao mix da marca em comemoração aos 85 anos de Jack Heuer, criador do relógio.
Presente em 160 países do mundo, a TAG ( sigla para Technology Avant Garde) chegou há alguns anos no Brasil, e aqui montou duas lojas, uma no Shopping Village Mall, no Rio de Janeiro, e outra, recém-inaugurada, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Além disso, a marca se espalhou por mais de 60 importantes joalherias do país, entre elas a D’Vie, com lojas no Iguatemi Florianópolis e no Il Campanário Resort, em Jurerê Internacional. A joalheria foi a primeira loja de SC a firmar a parceria com a grife suíça.
” No DNA da TAG estão atributos importantes para nós, como a tradição e o design. Trabalhar com a grife atraiu um público jovem à loja em busca de inovação e modernidade e o portfólio da grife suíça casou muito com nosso novo endereço, o Diamond Bar, em Jurerê Internacional. Outra identificação é a relação com esportes náuticos, algo bem presente na TAG e na D’Vie, já que patrocinamos há quatro anos a regata Volta à Ilha de Florianópolis”, compartilhou Eduardo Sanson Koehler, da D’Vie Floripa.
Eloquente ao defender o mercado de luxo no país e claramente apaixonado pelos produtos que representa – tanto que usa dois modelos TAG, um em cada pulso – Freddy Rabbat, diretor da marca no Brasil que também está a frente da ABRAEL (Associação Brasileira das Empresas de Luxo), compartilhou curiosidades sobre a grife, cujos relógios partem de R$ 4,5 mil, sobre o segmento e comentou sobre a estratégia em SC:
“A Dvie é o parceiro ideal para a TAG Heuer em Florianópolis, pela qualidade no atendimento e o contato com os consumidores potenciais da marca no mercado”, disse o executivo.
Qual é o principal DNA da marca?
A TAG sempre perseguiu a precisão e por isso acabou se ligando aos esportes que tem tomada de tempo, como o automobilismo. Na década de 20, a marca fez o primeiro relógio que marcava milésimos de segundo à convite da direção das Olimpíadas. Também foi a primeira marca a se associar à Fórmula 1 patrocinando a Ferrari na década de 1970. Ser muito ligada aos esportes levou a TAG a ter uma identificação muito grande com o público jovem. Não relacionado à idade, mas ao espírito jovem. Nosso embaixadores personificam isso: David Guetta, Chris Hemsworth (ator australiano que vive Thor no cinema), Cristiano Ronaldo, Bella Haddid. A marca se expressa muito através dos seus embaixadores.
O que o mercado brasileiro representa para a marca?
Está entre os 15 mercados mais importantes do mundo, mas poderia ser muito mais importante se houvesse maior desenvolvimento do mercado de luxo no país.
Quem tipo de relógio o brasileiro mais gosta? E em Florianópolis, é possível apontar alguma preferência?
Brasileiro gosta mais dos modelos esportivos e menos dos clássicos, o que combina muito com a marca. De modo geral, o brasileiro é menos conservador que o europeu. Em Floripa, a relação com os esportes náuticos, o que também se relaciona com a marca porque todos os nossos modelos são a prova d’água. O clima bom e a vida outdoor se refletem muito nas vendas.
Qual é a expectativa da marca com o recente lançamento do smartwatch?
O futuro da comunicação está nos smarthwhatches, que é como se fossem celulares presos no pulso com todas as mesmas funcionalidades e ainda integrados aos seus outros gadgets, inclusive com o computador. Eu sou viciado no meu, tanto que uso um, além do modelo tradicional da TAG. Mas é uma expectativa que ainda está engatinhando no mercado.
Algumas marcas de luxo se instalaram no Brasil há alguns anos e pouco depois fizeram as malas de volta desistindo de operar com lojas no país. Quais são os principais desafios neste mercado?
Algumas marcas vem com expectativa muita alta devido ao mercado grande, mas encontram um país muito protecionista. Há marcas que não conseguem tornar suas operações viáveis aqui, não é um mercado fácil. Para evoluir, o mais importante seria o governo é ser mais amigável em termos de impostos. Assim, ao invés de as marcas terem duas ou três lojas, poderiam ter esse número multiplicado por dez, o cliente encontraria os produtos perto de casa, ocuparíamos mais os shopping e também empregaríamos mais mão de obra.
Através da Associação também existe a missão de ressignificar o luxo no Brasil?
Sim. O luxo não pode ser considerado supérfluo, queremos tornar os relógios, por exemplo, o mais democrático possível, sem que ninguém precise viajar para consumir. Isso também faz todo o mercado evoluir e se qualificar. Ha dez anos, só os carros top de linha importados tinham GPS, hoje qualquer carro vem com o equipamento. O mercado de luxo qualifica e informa o consumidor. Além disso, um produto que dura a vida toda e passa para a próxima geração é sustentável e nunca vira lixo.