Contra o coronavírus, campanhas distribuem doações em comunidades carentes de Florianópolis. Veja como ajudar!

Em momentos de aflição e desespero, ações generosas sempre surgem por todo lado. 

Angustiada com a realidade de comunidades carentes e a fragilidade delas no combate ao coronavírus, Rafaela Mitidieri, administradora de empresas de 27 anos, elaborou a campanha “Combatendo os efeitos do Coronavírus”. Criada em site especializado em arrecadação, a campanha já foram arrecadou mais de R$ 20 mil reais em três dias. 

>> Ajude na campanha de arrecadação para ajudar as comunidades carentes a enfrentarem o Coronavírus.

“É muito simples ficar em casa quando se tem espaço, produtos de higiene e alimentos. Mas essa não é a realidade para muitos que precisam vencer ameaças como a fome e a falta de acesso à higiene básica. A única maneira de ajudarmos a conter a disseminação do vírus e permitir que as pessoas passem por esse momento com certa dignidade é levando a comida e os produtos de higiene até a casa delas. E é isso que nos propusemos a fazer, recolher recursos de pessoas que querem ajudar mas que neste momento de quarentena não sabem como agir”, compartilha Rafaela. 

Rafaela explicando mais sobre a campanha.

Com a ideia na cabeça e a vaquinha criada, Rafaela contou com a consultoria de Samuel dos Santos, coordenador do projeto Cidades Invisíveis, que também arrecada fundos para comunidades em projetos perenes que foram intensificados durante a crise (confira como doar mais abaixo). Com a expertise acumulada, Samuel ajudou Rafaela a mapear as comunidade mais necessitadas da Grande Florianópolis e se conectar com líderes comunitários nesses lugares que ajudarão a estimar as dicazes para os mais necessitados. 

Para se ter uma ideia, na comunidade Frei Damião, em Palhoça/SC, são cerca de 13 mil moradores sem fonte de renda, sem saneamento básico e muita vezes sem energia elétrica e que serão diretamente afetados pela necessidade de isolamento social. Além da Frei Damião, o outro bairro que receberá as doações será o Monte Cristo, em Florianópolis, que abriga as comunidades Chico Mendes e Novo Horizonte. 

Comunidades carentes são mais frágeis contra o vírus. Foto divulgação, Pixabay

A meta é chegar a R$ 140 mil o que representa a entrega de cerca de 2.5 mil  cestas básicas e produtos de higiene. Junto das doações serão enviados  kits de proteção para que quem for distribuir faça isso da maneira mais segura possível. 

“Nossa primeira entrega acontecerá na terça feira (24/03) com 200 cestas para a Frei Damião. Criamos a previsão de compra de 500 cestas por semana enquanto esta situação durar mas para isso precisamos arrecadar. A entrega será feita por frete diretamente entre o centro de distribuição dos supermercados e o centro comunitário dos dois bairros:, explica a coordenadora do projeto. 

Sobre o prazo para doar, Rafaela explica que levantará contribuições de maneira contínua até que as creches voltem a funcionar e as pessoas possam voltar a trabalhar.

“Momentos de crise nos convidam a despertar o melhor que temos dentro de nós e agir da maneira mais humana possível”, conclui Rafaela. 

Como doar 

Combatendo o coronavírus

AQUI, através da vaquinha virtual que está rolando na internet  

O pagamento pode ser feito via boleto ou cartão de crédito e 100% do que for levantado (descontadas as taxas cobradas pelo site de arrecadação) será destinado à compra dos produtos. Toda a explicação do projeto e a prestação de contas acontecerá no nosso Instagram @combatendoocoronavirus

Cidade Invisíveis

Está distribuído cestas básicas nas comunidades Frei Damião e Morro da Mariquinha e em um centro de acolhimento de imigrantes e refugiados. Em três dias já foi arrecadado mais de R$15mil e compradas 300 cestas básicas. Doações podem ser feitas através de transferências para a conta abaixo:
Banco Sicoob n. 756 
Ag 3258 
CC 6145-0
CNPJ 20812195/0001-81
Projeto Cidades Invisíveis

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Laura Coutinho

Escrito por Laura Coutinho

Laura Coutinho é jornalista com mestrado em Relações Internacionais. Já morou em Porto Alegre, Londres e Lisboa e é apaixonada por viagens, gastronomia, cultura e inovação. Trabalhou mais de 15 anos no Grupo RBS como repórter, editora, colunista e assinou coluna social durante um ano no Jornal Notícias do Dia. Hoje, concilia a produção de conteúdo em site próprio com o trabalho de relações públicas.

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